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ANGAAR

 

 

 

350 páginas

R$35,00

Você acredita em MILAGRE?
Será que somos feitos somente para a guerra?
Para a morte?

ANGAAR, O MOMENTO DA LUZ


AnGaar

Você que leu OS GUARDIÕES e conheceu a HISTÓRIA DA TERRA, e se deliciou com os Filhos de Deus, os chamados Portadores de Luz, guerreiros do Planeta AnGaar, ficará encantado com essa aventura.


Vai conhecer o planeta AnGaar, de onde eles vieram e a sua história. Conhecerá o planeta AnGaar, gêmeo da Terra, e saberá porque os seus habitantes nos amaram desde a primeira vez em que nos descobriram.


Porque sempre nos protegeram e guiaram os nossos caminhos através dos tempos.


Venha conhecer a História de AnGaar antes da chegada do Mestre. Antes de serem Guardiões da Luz.


Conheça seus custumes e as suas lutas. Batalhas que enfrentaram para chegar à Terra.


Conhecerá Solmis, o soberando de AnGaar, um guerreiro justo que faz de tudo para se livrar das artimanhas de Ascral, o maquiavélico primeiro ministro que desejar tomar o trono e roubar a sua rainha, a bela Daynna, poderosa senhora de AnGaar.


Você ficará encantado com as aventuras de Shanon, o guerreiro do norte que vem em defesa da rainha. Com ele viaja Jandra a guerreira da noite, louca para vingar a morte do pai, por soldados do rei.


Ela quer a cabeça do rei, pela morte do pai.


Nessa trama, em meio a batalha das batalhas, surge o Mestre da Luz, que chega para fazer a paz e a ensiná-los o caminho da Luz. Seja bem vindo a AnGaar!

LEIA UM TRECHO DO LIVRO

 

 

--- Não podemos admitir tamanha ofensa, meu senhor! Os bárbaros do norte precisam de uma lição! – fala, Ascral, Conselheiro da Corte.

Estavam reunidos no grande salão e naquele momento Solmis, que estava ouvindo as considerações de seus conselheiros, movimentou-se calmamente em direção à janela mais próxima. Olhou a paisagem e admirou a beleza das flores que preenchia o campo de visão. A frente do castelo nesta época do ano era mais florida do que nunca. Voltou seus pensamentos para os seus problemas atuais e sentiu o peso do poder. Tomar decisões que modificam a vida dos outros, não era de bom sabor. Estava cansado de mediar lutas.

--- O que o leva a pensar assim, Ascral? Só porque uns poucos e desavisados membros da tribo do norte acamparam do outro lado do rio? Isso não é motivo suficiente para ser considerada agressão. Temos muitas terras e uns poucos dias que eles permanecerem em nosso território não fará diferença. Logo as chuvas começarão e os campos voltarão a ficar verdes outra vez e eles retornarão aos seus domínios.

--- Mas, meu senhor, se não tomarmos uma iniciativa agora, eles poderão se julgar donos daquelas terras! Não irão embora!

--- Este é um fato que não ocorrerá! O último inverno castigou todos nós. A eles muito mais, pois, estão longe das fontes dos rios. Não podem irrigar seus plantios. Deixe-os em paz!

--- Senhor...

--- Basta! – diz, Solmis, voltando-se para o conselheiro. --- Economize a sua ira, meu amigo. Deixe-a para quando houver inimigos reais!

--- Perdão, senhor! Longe de mim, querer contrariar suas ordens... – responde, o outro, escondendo o olhar.

--- Galier! - fala, Solmis, cortando a lengalenga do conselheiro. --- Leve aos bárbaros acampados as nossas boas vindas! Diga-lhes, em meu nome, que são bem-vindos e que poderão permanecer naquelas terras até o próximo inverno. Até lá terão tempo para suprirem suas necessidades, para voltarem à sua terra natal.

--- Sim, meu senhor! Partirei imediatamente!

--- Leve alguns mantimentos para serem distribuídos entre eles, como prova de amizade. Devem estar passando dificuldades e sem provisões! Existem crianças entre eles.

--- Sim, meu senhor! – respondeu, o capitão da guarda do palácio, enquanto se vira e sai para cumprir as ordens recebidas.

--- Senhor, – fala, Ascral, novamente chamando a atenção de Solmis - permita-me alertá-lo de que esta atitude poderá não ser vista com os mesmo olhos por eles! Até, para muitos dos seus súditos essa sua benevolência por ser vista como fraqueza!

--- Meu amigo, para se governar com sabedoria, uma das principais virtudes que um rei precisa ter, é a de saber usar o poder de dividir, mesmo com um inimigo, alimentos e víveres da sua dispensa. A falta deles leva o pai de família, o guerreiro à guerra. Esse presente pode evitar uma guerra. Não se guerreia contra aquele que está lhe estendendo a mão – fala, Solmis, com sabedoria. --- Deixe o tempo falar. Vamos discutir outros assuntos. Este está encerrado – completa.

O conselheiro abaixa a cabeça e não responde. Vai esperar outra ocasião para voltar ao assunto. Não queria essa aliança com o povo do norte. Ela atrapalharia seus planos.

No outro lado do castelo, na ala norte, a rainha Daynna rodeada de suas servas de companhias, brincava com algumas crianças, filhas de suas aias. Seu coração nestas horas se perdia em pensamentos felizes imaginando o dia em que seu ventre iria crescer, se tornar alongado, abrigando em seu interior o filho desejado. Ela passa as mãos pelo ventre, sentindo-o liso e reto, e por uns poucos instantes sua face se turva de tristeza. Mas é só por poucos momentos, logo o seu semblante volta a se alegrar ao se lembrar que em breve as infusões que estava tomando iriam torná-la fértil, cheia de filhos. Queria ter muitos.

--- O que a minha rainha pensa, tão perdida no tempo? – pergunta, Solmis, beijando-a feliz.

--- Ó, meu senhor, me perco em sonhos de felicidades esperando o dia em que poderei estar aqui, brincando com os nossos filhos.

--- Você, certamente, será a mais linda das mulheres, minha querida! Não que agora e sempre não seja a mais formosa do meu reino!

--- Você, meu senhor, como sempre, tem uma palavra de amor para comigo. Não sei se sou tão formosa quanto dizes, mas meu interior se alegra com tamanho elogio – responde, o beijo, enquanto faz um afago em seu rosto. --- Mas parece-me contrariado, meu senhor?

--- Coisas do reino, minha deusa! As brigas de todos os dias! Uns querendo destruir e se apossar de tudo ao seu redor; outros, mais maquiavélicos ainda, querendo se passar por cordeiros! Isso me enoja!

--- Cuidado, meu senhor, nunca deixe transparecer este rosto. Eles podem ler nas entrelinhas e tomarem outros caminhos!

--- Eu sei. Sempre foi assim! Desde pequeno, quando meu pai levava-me para a sala do trono, ficava olhando os rostos das pessoas que iam falar com ele, para tentar descobrir o que havia por detrás daquelas faces. Descobri que os movimentos dos olhos são verdadeiros! – fala, com um olhar longínquo, como se tivesse voltado ao passado. --- Mesmo que o rosto demonstre outra coisa, os olhos não mentem, minha senhora. Eles, mais do que qualquer outra parte do nosso corpo, falam a verdade, mesmo que o dono deles procure disfarçar! É o espelho da alma de cada um de nós! Mas não se preocupe, aprendi muito naquelas visitas e hoje me valho delas para conviver com estas situações. Enxergo a todos e me torno fosco, aos olhos deles.

--- Olha como estas crianças estão cada vez mais custosas! – diz, a rainha, procurando mudar de assunto. --- São, a cada dia passa, uma nova caixinha de surpresas!

--- É, minha senhora. Tens razão! Eles brincam os dias que nunca mais se repetirão. São uns felizardos, sem saberem!

--- Vejo traços de tristeza em seu rosto, meu senhor! O que o preocupa tanto? – pergunta, a rainha, sem poder se furtar. O rosto de Solmis, mesmo procurando se mostrar descontraído e feliz, trazia as marcas das preocupações. Algo não ia muito bem, em seu reino.

--- É essa mania de guerras, que o nosso povo carrega em suas memórias, que deixam meu coração apertado! Todos eles se parecem entre si! Tudo é motivo para guerras! Saques e ataques! – responde, nervoso. --- Desculpe, minha senhora, não devo preocupá-la com tantas intrigas palacianas. Deixe que em breve tudo voltará ao que era antes!

--- Não, meu amado! Nestas horas quero dividir contigo suas dúvidas e mágoas. Sei o que se passa no palácio, meu senhor. Embora não esteja envolvida nessas batalhas de salão, sei muito bem o que o preocupa. É Ascral, não é? Ele, como sempre, destila seu veneno por ande passa.

--- Estou acostumado com as alfinetadas dele. Hoje, para você ter uma idéia, chegou a ponto de censurar meus atos! Não sei como mantive a calma. – fala, o rei, levantando-se e caminhando até uma árvore cheia de flores. --- Não sei quais serão os rumos que teremos pela frente, minha querida. Existem raízes dentro dos nossos súditos que precisamos extirpá-las, pois eu nunca me acostumarei com estas guerras!

--- É tão grave assim?

--- Uns poucos ainda se mantém desejando a paz. Muitos, influenciados por Ascral, falam abertamente em guerra. É difícil a decisão que deverei tomar, para evitar o pior. Para complicar – continua, depois de uma pequena pausa – uns pobres camponeses das tribos do norte, com falta de víveres para se alimentar, cruzaram o grande rio à procura de alimento. Foi o bastante para a corte se inflamar e querer atacá-los. Se acontecesse, certamente, teríamos uma nova guerra em nosso mundo.

--- Reconheço que tens razão, meu senhor. As tribos do norte, apesar de separadas entre si e sem formar nenhuma espécie de governo, se tivessem conhecimento de um ataque a um grupo desarmado, teriam o motivo que o falta para uni-los. Seria perigoso para nosso povo, além, é claro, de perdermos muitas vidas.

--- Sei de tudo isso e não gosto do que pressinto. Eles são nômades e vivem desgarrados, mas, como disse, atacá-los seria dar o motivo que falta para uni-los. Este fato, tanto entre eles como entre aqueles que vivem entre nós e querem a guerra, sabem disso! Você tem razão! Apesar de sermos fortes em relação aos nossos vizinhos, eles, se unidos, poderiam nos causar muitos prejuízos, além de levar uma destruição sem limites aos dois lados. Uma pena – fala, magoado. --- Será que não poderemos viver em paz?

--- Qual foi a sua resposta, meu senhor? O que fez para deixar Ascral a ponto de afrontá-lo?

--- Não permiti que o assunto tivesse o tamanho que ele desejava para expor suas garras. Mandei que se calasse, e enviei Galier para apresentar àquele povo, nosso reconhecimento de sua chegada. Dizer-lhes, em meu nome, que apesar de tudo, que são bem vindos. Mandei até alimentos, como prova de amizade.

--- Fez bem, meu senhor! Mais uma vez mostrou sabedoria agindo assim. A fome é uma arma perigosa. Por causa dela matam e destroem tudo à frente. Fez muito bem, meu senhor!

--- Na verdade, minha senhora, apesar desejar mostrar o lado bom da minha alma, ao enviar alimentos, sei que esta era a única forma de parar um possível motivo de guerra! Além do mais, não gosto de ver pessoas passando fome – fala, enquanto volta-se para ela.

--- Isso o faz mais nobre ainda, meu senhor!

--- Em nosso reino todos vivem bem alimentados e felizes. Fomos beneficiados pelo grande rio que nos ajuda a aumentar nossos silos – fala, olhando ao longe a curva do rio que corria mansamente pelo vale. --- Temos muito alimento estocado e não sofremos com a seca. Eles, apesar de viverem numa parte rica do planeta, sofrem com a falta da água. Sem ela não existe vida, não existem animais, plantas e até os humanos. É uma terra rica, a deles, apesar de tudo.

--- A falta de rios, em qualquer terra, torna a vida muito cruel - fala, a rainha, enquanto se ajeita nas almofadas. --- Naquela parte essa gente mora, até as chuvas são fracas!

--- Tivessem uma parte de suas terras banhadas por algum rio ou mais alguns riachos, seriam poderosos – fala, o rei, quase que para si mesmos. --- Fosse outro rei, há muito teria anexado aquele povo ao nosso reino, para evitar concorrência, mas isto nos custaria muito caro. Algum dia, se essa união acontecer, será feita pela paz. Nada de mortes por um pedaço de terra.

CONTINUA....

 

 


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